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segunda-feira, 21 de março de 2011

Visita de Obama deve movimentar negócios em TI

Visita de Obama deve movimentar negócios em TI
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante desembarque hoje em Brasília


SÃO PAULO – A visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao Brasil deve gerar novas oportunidades de negócios entre os dois países. Na área de tecnologia, inclusive.


Barack Obama chegou a Brasília hoje, como parte de sua viagem pela América latina que incluirá visitas também a Chile e El Salvador. "Quero abrir mais os mercados ao redor do mundo para que empresas norte-americanas possam fazer mais negócios e contratar mais nossas pessoas", disse Obama em seu programa semanal de rádio e internet no sábado, revela a agência Reuters.

A comitiva de Obama com representantes de cerca de 60 empresas americanas, interessadas em oportunidades de negócio.


Para o presidente da Associação Brasileira de Comércio Exterior (Abracex), Roberto Segatto, é vantajoso para o Brasil aumentar a presença de empresas americanas no país. “As empresas que se instalassem aqui poderiam trazer equipamentos de alta tecnologia com isenção de imposto, por exemplo. Produzir lá está mais caro que produzir no Brasil”.


O vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, também defende estímulos para a entrada de capital estrangeiro. “Capital não tem pátria, capital estrangeiro é sempre bem vindo. Gera emprego, gera impostos e também gera divisas. Todo investimento no país é interessante”.


Em 2010, os Estados Unidos ocuparam apenas a quarta posição no rol do investimento estrangeiro direto, segundo dados do Banco Central. Ingressaram no país cerca de US$ 6,2 bilhões, aumento de 26,5% frente o ano anterior, quando entraram menos de US$ 5 bilhões.

Os Estados Unidos ficaram atrás de Luxemburgo, Países Baixos e Suíça. Luxemburgo, um dos menores países da Europa, com menos de meio milhão de habitantes, remeteu ao Brasil US$ 8,6 bilhões no mesmo período.


No que tange a investimento direto por parte do Brasil, a nação americana é a segunda, perdendo apenas para Ilhas Cayman. Em 2010, o Brasil enviou cerca de US$ 3,7 bilhões, contra US$ 1,7 bilhão remetidos no ano anterior. As Ilhas Cayman, um paraíso fiscal do Caribe que ocupa a primeira posição, receberam US$ 11,6 bilhões do Brasil.


O Brasil pode fortalecer o investimento estrangeiro com as obras de infraestrutura relacionadas à exploração de petróleo e gás no pré-sal, às obras da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), à Copa de 2014, às Olimpíadas de 2016, além de investimentos na área de biocombustíveis.

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