Monitores do Laboratório Informática.

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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Tecnologias à frente de seu tempo

Nem sempre o revolucionário e o inovador são as melhores soluções. O que fazer quando a tecnologia é criada em um momento em que o mercado não está preparado para receber uma novidade.O mundo da tecnologia é feito de constantes revoluções. A cada nova criação, seja ela um produto ou apenas uma tecnologia inovadora, o mercado se agita e se reestrutura por conta dessas “novas tendências”, além de sempre empolgar o público ávido por novidades. Quantas vezes você já ouviu que determinado lançamento iria “reinventar” a forma de se fazer algo?

Entretanto, nem sempre essas promessas são verdadeiras. Os motivos são variados e vão desde o simples fato de a tecnologia não atender às expectativas criadas até problemas de marketing ou o surgimento de um forte concorrente que conquiste o usuário.
Por outro lado, há aquelas que realmente trazem um conceito inovador, útil e interessante, mas que não conseguem se popularizar. São tecnologias que realmente revolucionam, mas não obtêm o sucesso merecido por possuírem um conceito para o qual o público ainda não está preparado. É como se elas estivessem à frente de seu tempo.
Mesmo que consideremos os tempos atuais como o suprassumo da evolução tecnológica, ainda encontramos exemplos de conceitos que parecem estar deslocados do momento de tão ambiciosos e futuristas que são. Conheça agora alguns daqueles que ainda precisam de tempo para amadurecer.
Projetos prematuros
Helicóptero de da VinciA melhor forma de entender do que se trata uma “tecnologia à frente de seu tempo” é imaginá-la como algo que foi criado antes do que deveria, seja por falta de suporte para pô-lo em prática ou pelo fato de as pessoas ainda não estarem prontas para utilizar algo desse nível.
Exemplos não faltam. No século XV, Leonardo da Vinci projetou uma espécie de máquina de voo bastante semelhante com o helicóptero, que só foi construído da forma que conhecemos hoje - quase 500 anos depois.
Algo semelhante aconteceu com o efeito 3D, tão popular nas salas de cinema atuais. Seu conceito original data do ano de 1800. Apesar disso, tornou-se popular nos anos de 1950 e voltou a cair no esquecimento até ser o grande destaque de 2010.
A própria Apple foi vítima de sua genialidade. Na década de 80 ela lançou o Newton, um computador portátil em que o usuário controlava todas as ações por meio de uma tela sensível ao toque, mas foi considerado um dos maiores fracassos da empresa. Essa descrição faz com que você se lembre de algo, não? O Newton foi o primeiro tablet da marca de Steve Jobs e é o “pai” do iPad, o grande sucesso de vendas deste ano.
Newton, o primeiro tablet da Apple
Mas o que fez esses três casos falharem nas primeiras tentativas e voltarem com força tempos depois? Como dito anteriormente, o maior problema enfrentado pelas três tecnologias foi a falta de suporte existente na época de criação. O maior exemplo disso é o 3D, que devido aos recursos de antes, gerava um efeito impreciso e incômodo, que muitas vezes causava dor de cabeça ao usuário.
Já o Newton e o helicóptero também mostram que a sociedade precisa estar pronta para receber determinado tipo de conceito Quando o Newton foi lançado, no início dos anos 80, os computadores pessoais ainda estavam dando os primeiros passos e se popularizando. Oferecer ao usuário uma alternativa portátil e sem teclado e mouse era algo estranho, pois não havia a mesma necessidade de mobilidade de hoje.
Mesas digitais
Microsoft SurfaceSe essas tecnologias já se consolidaram depois de fracassar no passado, significa que outras surgiram para ter o título de “à frente de seu tempo”. Entre elas, uma das mais significativas é a mesa digital.
Nunca ouviu falar? Não se desespere, pois você não é o único, já que esse tipo de dispositivo não se tornou tão popular quanto se esperava e o máximo que conseguiu foi impressionar com projetos ousados e vídeos bem feitos no YouTube.
Como o próprio nome sugere, as mesas digitais são uma espécie de computador com formato que se assemelha ao móvel de cozinha. Com tela multitoque, câmeras de infravermelho e vários outros recursos tecnológicos, esperava-se que elas fizessem sucesso devido às infinitas possibilidades de uso oferecidas.
A própria Microsoft decidiu apostar no formato com o Microsoft Surface. Entre os diversos vídeos promocionais do produto é possível ver sua utilização em bares e restaurantes, tornando o atendimento muito mais prático, intuitivo e rápido. Entretanto, o sonho de ter o controle de tudo na ponta dos dedos não aconteceu.
Surface em ação só na teoria
A grande barreira que esse tipo de tecnologia enfrentou foi o preço elevado das mesas digitais. Cada unidade do Microsoft Surface, por exemplo, custa em torno de 12 mil dólares. Já imaginou quanto custaria equipar um restaurante inteiro com uma belezinha dessas?
Serviços por voz
Quantas vezes você viu em filmes de ficção científica computadores capazes de realizar qualquer tipo de operação apenas com um comando de voz do usuário? Apesar de ainda não existir nenhum tipo de ferramenta desse nível, os serviços de voz já são uma realidade. Ou melhor, são uma tentativa.
Ainda não é dessa vez
Se no futuro esperamos que tudo possa ser feito apenas com a fala, hoje temos uma limitação tecnológica que restringe esse tipo de serviço a apenas algumas funções, que nem sempre são realizadas com perfeição.
Muitos celulares já são capazes de realizar ligação quando o usuário fala o nome de algum contato registrado no aparelho, mas o recurso ainda não funciona de maneira precisa. Como essa associação é feita a partir de uma gravação de voz, qualquer diferença no timbre ou entonação faz com que o equipamento não encontre a pessoa para quem você pretende ligar.
Um 
pouco mais no futuro, quem sabe...
Além disso, outro sistema que utiliza a voz, mas que não deu tão certo são os programas que permitem você controlar o computador por meio da voz. Da mesma forma que existem problemas de reconhecimento nos celulares, nos PCs não é diferente. Aplicativos que transcrevem conversas, por exemplo, apresentas falhas em identificar certas palavras, seja por não encontrá-las em seu dicionário ou por uma dificuldade de reconhecimento.
O principal problema desse tipo de tecnologia é encontrar um padrão universal de tons, além de um extenso vocabulário. Em um idioma como o português, que possui diversas variações, além de sotaques e expressões regionais, criar uma unidade é um desafio para o futuro.
Tradutores
Apesar de o Google Tradutor já estar presente em nossas vidas e ser amplamente utilizado, ainda há a sensação de que ele é um projeto prematuro em que há muita coisa para ser melhorada.
Tradução instantânea: ainda precisa amadurecer
Quem já utilizou a ferramenta sabe que ela possui vários problemas de concordância e interpretação. Isso acontece porque a tradução é feita a partir de algoritmos, uma lógica matemática de dados, ou seja, um processo inteiramente mecânico. Qualquer termo que esteja fora ou discorde da diretriz principal não é interpretado.
Isso não significa que os tradutores são uma tecnologia que falhou, mas que precisa de mais tempo para amadurecer. Quem sabe no futuro essa limitação seja eliminada e todos os idiomas possam ser compreendidos e traduzidos claramente, assim como víamos nos seriados de ficção científica.
Teclado virtual
As 
teclas fazem falta
Conectar-se em qualquer lugar e utilizar um computador sem a limitação do mouse e do teclado. Por muito tempo isso foi desejado e finalmente chegamos a um estágio em que é possível, não é mesmo, tablets?
Porém, o resultado é um tanto quanto aquém daquilo que esperávamos. Enquanto a substituição do mouse pelo touchscreen foi bastante natural e funcional, o teclado não teve a mesma sorte.
Por mais que a virtualização apenas reproduza o formato do periférico na tela do equipamento, a sensação de digitar é completamente diferente. O próprio iPad, da Apple, recebeu críticas em relação a isso, já que muitos usuários não aprovaram a utilização da tela para escrever suas mensagens.
O motivo? Depois de tantos anos apertando teclas e ouvindo o “tec tec” dos botões, a utilização de teclados virtuais causa estranhamento na maioria das pessoas. A perda de referencial é um dos principais fatores que fazem com que esse tipo de ferramenta precise de uma segunda chance para ter o reconhecimento que merece.
Nem
 mesmo o teclado do iPad escapou
Kinect – ou o antigo Projeto Natal
OK, sabemos que o Kinect (ou Projeto Natal, se preferir) ainda não foi lançado, mas uma coisa é certa: já está gerando polêmica. Da mesma forma que o teclado virtual ainda sofre com a perda de referencial, a falta de um joystick é o principal motivo para que muitos jogadores olhem com estranheza para a grande novidade da Microsoft para seu console.
Kinect
Um dos primeiros vídeos de divulgação do acessório foi duramente criticado por conta dos movimentos desengonçados que as pessoas faziam para realizar os movimentos em frente ao video game.
Sem um controle, as pessoas simplesmente tendem a agir instintivamente para realizar as ações na tela, e como o equipamento possui um tempo de resposta de alguns segundos, o resultado é a insistência no movimento e a sensação de que aquilo tudo é bizarro. Torçamos para que, na prática, isso fique mais natural.
Computação nas nuvens
Outra tecnologia que é sempre vista como a grande tendência do momento, mas ainda precisa de um grande impulso para deslanchar é a computação em nuvens. O conceito de que nada precisa ser instalado em seu computador, já que tudo vai ser disponível online, é uma grande promessa que ainda precisa conquistar o público para se tornar realidade.
Google Docs: a maior aposta de computação em nuvens
Por mais que a Google invista pesado nesse setor com o Docs, Maps, Talk e o próprio iGoogle, os usuários ainda precisam se adaptar à proposta. Muitas pessoas já se tornaram adeptos desses serviços, mas a grande maioria está habituada ao padrão de ter seus arquivos e programas armazenados no disco rígido de seu computador.
Além disso, a empresa possui um projeto ainda mais megalomaníaco envolvendo a computação em nuvens. Seu sistema operacional, o Chromium OS, é totalmente baseado nessa tecnologia e dispensa a instalação de qualquer aplicativo. Resta saber se as pessoas vão trocar o atual formato por algo um tanto quanto “abstrato” para muitos.
Chromium OS
Realidade aumentada
Eis um grande exemplo de algo que assusta por parecer futurista demais. A interação entre o real e o digital está em alta no momento, mas de maneira bastante rudimentar. A realidade aumentada possui um potencial de uso muito grande e, por enquanto, só é utilizada para jogos e outros pequenos recursos.
Os motivos são simples. Uma utilização massiva necessitaria, primeiramente, de suporte. Alguns conceitos apresentam celulares que utilizam a câmera para criar um GPS inteligente, mas para isso seria preciso que uma boa parcela dos usuários tivesse um equipamento capaz de realizar esse tipo de função.
A 
grande utilização da realidade aumentada ainda é casual
Além disso, a sensação de interagir com algo inexistente ainda assombra e faz com que essa tecnologia fique restrita apenas a alguns segmentos, como os video games, que vêm explorando cada vez mais a realidade aumentada em seus jogos.
Todos merecem uma segunda chance
Estar à frente de seu tempo não significa que as tecnologias falharam em definitivo. Assim como o Newton e o 3D, todos os exemplos citados não tiveram a aceitação ou efetividade merecida por falta de amadurecimento, seja do recurso em si ou do próprio público.
Isso significa que para consolidar um conceito, não basta apenas revolucionar. Mudanças drásticas assustam o usuário e afugentam-no, como aconteceu com o Google Wave. Portanto, não é necessário apresentar uma tecnologia superior ou incrivelmente inovadora: basta que ela sacie a necessidade de quem vai utilizá-la.
http://www.baixaki.com.br/info/4501-7-tecnologias-a-frente-de-seu-tempo.htm

Nokia faz piada com problema de sinal do iPhone 4


A Apple tem recebido diversas reclamações de seus clientes sobre um problema com a antena do iPhone 4, mais novo smartphone da empresa. Os usuários, em especial os canhotos, relatam que ao segurar o aparelho pelo lado esquerdo há uma perda da qualidade da recepção de sinal. A questão ainda não foi solucionada, e Steve Jobs tem recomendado aos consumidores que evitem segurar o aparelho pelo canto inferior esquerdo.

Aproveitando a história, a Nokia fez questão de notificar seus clientes, por meio de postagem no site oficial, que seus aparelhos podem ser manuseados de qualquer maneira, com mão esquerda ou direita, sem perda de qualidade de sinal, conforme informações do site Tech.Blorge.

Em tom de brincadeira, a Nokia chega a listar quatro diferentes modos de segurar seu smartphone, e que a empresa garante que não fazem com que a sua ligação perca qualidade. "Oferecer uma grande variedade de formas de segurar seus celulares sem que isso interfira na qualidade do sinal recebido pela antena tem sido uma funcionalidade essencial de todos os aparelhos que a Nokia já fabricou", diz o post no blog oficial da empresa, fazendo piada.

Para concluir, a Nokia frisa que os métodos listados são apenas alguns exemplos, e que cada um pode segurar seu aparelho da maneira que desejar, sem que a qualidade do sinal seja afetada.

No entanto, o site Apple Insider afirma que a Nokia inclui em seus manuais recomendações para que os usuários evitem tocar as áreas da antena, evitando uma diminuição da qualidade do sinal e fazendo com que o aparelho esquente, diminuindo a vida útil da bateria.

Usuários de aparelhos da Nokia também fizeram questão de demonstrar, a partir de vídeos caseiros, que segurar os celulares de determinadas maneiras pode sim ocasionar a perda do sinal.

Pelo visto, foi só uma grande brincadeira da Nokia, que aproveitou uma situação problemática da Apple para tentar demonstrar a alegada superioridade técnica de seus aparelhos.


Fonte : http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI4532404-EI15606,00-Nokia+faz+piada+com+problema+de+sinal+do+iPhone.html

terça-feira, 29 de junho de 2010

Sites especializados já falam em Windows 8

Um blog sobre atualidade da Microsoft publicou as características do suposto novo sistema operacional da companhia, o Windows 8, que incluiria um software de reconhecimento facial para o usuário, informou hoje a imprensa especializada dos Estados Unidos.
Embora a Microsoft não tenha se pronunciado a respeito desta filtragem, vários sites de referência sobre tecnologia mencionaram os detalhes da novidade.
Entre os conteúdos do plano de desenvolvimento do Windows 8 foi destacado o sistema de identificação facial, melhora na velocidade, compatibilidade com dispositivos de imagens 3D, conexão sem cabo com televisores e entradas USB 3.0.
A Microsoft também poderia estar planejando equipar o novo sistema operacional com um sensor que regule a iluminação da tela em função da luminosidade no ambiente.
O gigante tecnológico americano lançou em novembro de 2009 o Windows 7 e, segundo um site especializado, a Microsoft se encontraria atualmente em uma fase inicial de desenvolvimento do sucessor desse sistema operacional, que poderia chegar ao mercado em 2012.
FonteTerra Tecnologia

Mesas digitais Possiveis Planos Para o Futuro.
















Se essas tecnologias já se consolidaram depois de fracassar no passado, significa que outras surgiram para ter o título de “à frente de seu tempo”. Entre elas, uma das mais significativas é a mesa digital.

Nunca ouviu falar? Não se desespere, pois você não é o único, já que esse tipo de dispositivo não se tornou tão popular quanto se esperava e o máximo que conseguiu foi impressionar com projetos ousados e vídeos bem feitos no YouTube.

Como o próprio nome sugere, as mesas digitais são uma espécie de computador com formato que se assemelha ao móvel de cozinha. Com tela multitoque, câmeras de infravermelho e vários outros recursos tecnológicos, esperava-se que elas fizessem sucesso devido às infinitas possibilidades de uso oferecidas.

A própria Microsoft decidiu apostar no formato com o Microsoft Surface. Entre os diversos vídeos promocionais do produto é possível ver sua utilização em bares e restaurantes, tornando o atendimento muito mais prático, intuitivo e rápido. Entretanto, o sonho de ter o controle de tudo na ponta dos dedos não aconteceu.

Se essas tecnologias já se consolidaram depois de fracassar no passado, significa que outras surgiram para ter o título de “à frente de seu tempo”. Entre elas, uma das mais significativas é a mesa digital.

Nunca ouviu falar? Não se desespere, pois você não é o único, já que esse tipo de dispositivo não se tornou tão popular quanto se esperava e o máximo que conseguiu foi impressionar com projetos ousados e vídeos bem feitos no YouTube.

Como o próprio nome sugere, as mesas digitais são uma espécie de computador com formato que se assemelha ao móvel de cozinha. Com tela multitoque, câmeras de infravermelho e vários outros recursos tecnológicos, esperava-se que elas fizessem sucesso devido às infinitas possibilidades de uso oferecidas.

A própria Microsoft decidiu apostar no formato com o Microsoft Surface. Entre os diversos vídeos promocionais do produto é possível ver sua utilização em bares e restaurantes, tornando o atendimento muito mais prático, intuitivo e rápido. Entretanto, o sonho de ter o controle de tudo na ponta dos dedos não aconteceu.


fonte:http://www.baixaki.com.br/info/4501-7-tecnologias-a-frente-de-seu-tempo.htm

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Ciência Maluca: baterias "impressas" já em 2011

Pesquisadores da Alemanha afirmam conseguir criar baterias com menos de 1 mm de espessura. Você acredita?
Sabe quando você está ouvindo sua música favorita e de repente acaba a pilha do MP3 player? Pois saiba que você não é a única pessoa do mundo a amaldiçoar a indústria de baterias e que, sim, este problema atinge a todos os usuários de tecnologia, pelo menos uma vez na vida.
Geralmente as melhores alternativas nesse caso é a compra de novas pilhas ou o recarregamento da bateria. O problema é que nem sempre existe uma banca aberta e recarregar é algo que demanda algum tempo. Agora imagine como seria maravilhoso se você pudesse criar suas baterias dentro de casa.
Pois é algo parecido com isso que um grupo de pesquisadores alemães está anunciando para o mundo. Os cientistas do Fraunhofer Research Institution for Electronic Nano Systems divulgaram os primeiros resultados de suas pesquisas com tecnologia de impressão de baterias. Isso mesmo, os pesquisadores afirmam que é possível imprimir baterias cheias de carga com a utilização de impressoras especiais.
Baterias muito pequenas para cartões
Fonte: Fraunhofer Research Institution for Electronic Nano Systems
Calma, ainda não será possível criar baterias na sua própria casa com uma impressora comum, pois é necessário utilizar uma prensa para isso. O processo parece bastante com o utilizado para serigrafia de camisetas, assim as baterias podem possuir diversos formatos para que se encaixem melhor a variadas necessidades.
As baterias podem ter entre 1,5V e 6V, possuem menos de 1 mm de espessura e pesam menos de 1 g. Também ainda não é possível fazer com que elas durem muito, devido ao limitado espaço para as reações químicas, mas para cartões comemorativos sonoros ou luminosos ainda não há opções melhores, tanto pelo tamanho, quanto pela praticidadeFonte : Baixaki Tecnologia

terça-feira, 22 de junho de 2010


Um hacker com muito tempo livre inventou uma impressora composta quase inteiramente de peças de Lego, que funciona de verdade, contando apenas com a ajuda de um Mac e de uma caneta hidrográfica.

Feita por hobby, a "Lego felt tip 110" é, tecnicamente, um plotter e levou trêss semanas para ser construída, de acordo com seu criador ¿ responsável pelo design da impressora, motor, sensores e por escrever seu próprio driver, utilizando as rotinas do software de impressão padrão do Mac OS X.

Sua precisão é de aproximadamente 75 DPI (dots per inch) e, em relação ao número de páginas por minuto, bem, é melhor não perguntar: a impressora não termina nem uma só neste tempo.

A princípio as impressões poderiam ser feitas em 3 cores, mas, por contra apenas com 4 motores de Lego, apenas o azul foi utilizado. Para quem acha que o sistema de usar canetinhas como cartuchos pode dar problemas, o inventor concorda que a secagem da ponta é mesmo preocupante, mas as canetas geralmente duram, resistindo à impressão de algumas páginas.

O criador da engenhoca ainda explica que a escolha do Mac não foi para "defender" a Apple, e sim porque considera seu uso mais fácil. O video com a impressora em ação pode ser assistido pelo YouTube, pela seguinte URL encurtada: http://tiny.cc/nzxq5.


Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI4485144-EI15607,00-Hacker+cria+impressora+com+pecas+de+Lego.html

Tecnologia Empresa oferece soluções para acelerar a inicialização do PC

Donas de casas desesperadas nem entram na conta: se você quer testemunhar frustração real, observe usuários desesperados de computadores tentando digitar, enviar mensagens de e-mail ou trabalhar em uma planilha enquanto aqueles irritantes ícones de ampulheta giram na tela por segundos ou até minutos, antes que as máquinas enfim respondam.
Agora a Soluto, uma empresa de Tel Aviv, pretende ajudar esses proprietários de computadores, com um programa incomum cujo objetivo é minimizar essas demoras irritantes. O software opera como programa de fundo no computador, recolhendo dados sobre as demoras de resposta em programas e enviando os dados aos servidores da companhia para análise, disse Tomer Dvir, co-fundador e presidente-executivo do grupo.
O primeiro serviço que a Soluto está oferecendo é um programa gratuito cujo objetivo é reduzir a demora para que um computador comece a funcionar, ao ser acionado. (O programa está disponível no site da empresa, www.soluto.com).
Roee Adler, o executivo encarregado do produto, diz que este analisa o processo de acionamento, registra sua demora e sugere maneiras de reduzir o tempo.
"Em muitos casos pode ser reduzido à metade ou até mais", diz. Tentei o programa da Soluto e, seguindo suas recomendações, reduzi a demora para ligar a máquina de 144 segundos para 86 segundos. Removi alguns aplicativos da sequência de acionamento, permitindo que fossem executados depois de sua conclusão.
Outros aplicativos, que não uso diariamente, foram colocados em "pausa" - por exemplo, o atualizador automático dos produtos Google. Em lugar disso, vou esperar que a empresa me notifique quando houver atualizações. (A Soluto divide as mudanças possíveis no processo de acionamento em "óbvias", "aplicativos potencialmente removíveis" e "obrigatórios, remoção impossível").
A empresa também está trabalhando em soluções para outros programas lentos, como interrupções ao trabalhar no Excel ou Word nos momentos em que outros aplicativos subitamente sugam recursos do Windows, causando pausas. Descobrir de onde vem os atrasos pode ser complicado, diz Adler, porque o Windows opera em muitos modelos de computador; cada um tem seu complemento de downloads e recursos, e tudo isso disputa a atenção do sistema operacional.
A Soluto emprega uma abordagem estatística para localizar a fonte dos atrasos, diz Dvir. "Em milhões de máquinas e para milhões de usuários, os problemas começam a se repetir", disse. "Pode haver 10 mil pessoas com o mesmo problema, e uma delas certamente encontrará uma solução".
Os milhões de usuários ainda estão no futuro, da mesma forma que suas soluções para problemas no Windows. Para conquistá-los, a Soluto planeja oferecer versões gratuitas de todos os seus produtos, diz Adler. Os programas serão instalados nas máquinas dos usuários e analisarão problemas, cujas soluções serão publicadas. O software não corrigirá o problema diretamente; o usuário terá de fazê-lo.
Mas se o programa inicial de otimização do acionamento serve como indicação, a Soluto oferecerá sugestões de correção, permitindo saber o que outros usuários escolheram. Uma versão premium, que resolve problemas automaticamente, estará disponível para quem deseje pagar, ele diz. A abordagem da Soluto quanto às frustrações no uso de computadores é nova e muito promissora, diz Robert Scoble, ex-engenheiro da Microsoft que mantém um videoblog.
"Trata-se de inovação em nível profundo; eles estão recorrendo ao conhecimento coletivo para descobrir soluções quanto aos problemas do Windows", disse.
Caso os planos da Soluto sejam realizados, afirmou, é provável que grandes empresas paguem pelos serviços da companhia.
"Se cada funcionário economizar alguns minutos no acionamento de cada máquina", disse, "as horas de trabalho salvas em cada empresa valeriam pagamento".
A Soluto também planeja publicar listas de máquinas e configurações de software que causam problemas em computadores pessoais. E também valeria a pena pagar por isso, disse.
A empresa levantou US$ 7,8 milhões em duas rodadas de capitalização, diz Adler. Grandes investidores como a Bessemer Venture Partners e a Giza Venture Capital estão entre os participantes. Assim que o programa inicial de otimização de acionamento estiver em pleno curso ¿ainda se encontra em fase de teste beta -, a empresa passará a tratar do problema seguinte na agenda da demora - por exemplo, os atrasos no uso das planilhas, segundo Dvir.
A Soluto, afirma, não requer que os usuários se registrem, forneçam endereços de e-mail ou quaisquer informações demográficas, diz. "Todas as informações são recolhidas anonimamente", afirmou.
Até agora, a empresa vem realizando um trabalho interessante, diz Ed Bott, autor de diversos livros sobre o Windows. "A necessidade que identificaram nos usuários certamente me parece real", diz. "E eles têm um plano de longo prazo que poderia eliminar a causa de muitas frustrações, com uma abordagem original e promissora".
O programa tem base limitada de usuários, por enquanto, disse. "Mas quanto mais pessoas aderirem, mais valor terá", afirmou, para elas e a empresa igualmente. Há diversos serviços semelhantes no mercado, como o PC Pitstop, para otimizar o acionamento e outros processos. A avaliação pelo PC Pitstop é grátis, diz Dave Methin, vice-presidente de tecnologia da empresa, "e informa o que precisa ser feito".
"Se a pessoa quiser que nós façamos o trabalho" para resolver o problema de forma remota, diz, "basta comprar o produto", ou o pacote de otimização (Optimize, US$ 29,99) ou o de limpeza geral de máquina (PC Matic, US$ 49,99).
Tipicamente, os atrasos de acionamento de computadores ocorrem porque aplicativos como programas de atualização de diversos softwares concorrem por recursos. "Se a pessoa tem dez desses operando ao fundo", diz Adler, da Soluto, "o efeito cumulativo é forte".
Fonte : Terra Tecnologia

Chineses lançam celular exclusivo em forma de bola

Aproveitando a competição na África do Sul, chineses lançam aparelho totalmente inspirado no mundial, com papéis de parede e sistema operacional temáticos.
Sim, celulares! Os chineses desenvolveram um aparelho minúsculo que tem tudo a ver com a competição até mesmo em seu design, no formato de uma bola de futebol. Além disso, todo o sistema operacional é baseado na Copa, incluindo papéis de parede personalizados e estádios que servem como plano de fundo aos menus.



O visual compacto do celular faz com que possa ser confundido facilmente com um enfeite qualquer, pendurado ao pescoço através de uma alça que o acompanha. Embora o portátil pequeno e não esteja no mesmo nível das opções mais modernas, dispõe de funções igualmente úteis em muitos aparelhos populares no mercado.
O celular da Copa do Mundo conta com uma tela de 1.8 polegadas, suporte para GSM Quad Band, entradas para dois cartões SIM (o que permite utilizar o mesmo aparelho com duas operadoras) e acompanha um cartão Micro SD com 2 GB de espaço de armazenamento.
Além disso, oferece suporte para conexão Bluetooth 1.0 e, além de reproduzir vídeos no formato 3G e AVI, toca músicas nos formatos MP3, MIDI, WAV e AMR, sem dispensar o acesso às emissoras de rádio. O celular conta com uma câmera fotográfica fraca, com somente 0.3 megapixels, capaz de fazer vídeos com a resolução máxima de 176x144. saiba mais ....

Mouseless: um mouse invisível para o seu computador

Mouse invisível? Sim, isso é possível e funciona. Mouseless é um projeto que está sendo desenvolvido nos laboratórios do MIT (Massachusetts Institute of Technology), uma das universidades de tecnologia mais conceituadas do mundo.

O nome desta ideia – Mouseless – significa “sem mouse”. E é exatamente isso que acontece: você utiliza o computador, executando todas as funções básicas que seu mouse realiza, mas sem utilizar um objeto para isso.

Segundo os pesquisadores, apesar de novas tecnologias para uso do PC surgirem a cada dia, o mouse segue sendo um item essencial. A praticidade de utilizar os botões direito e esquerdo e movimentar o cursor é algo já familiar aos usuários.

Mouseless

Portanto, a ideia é seguir utilizando estes gestos já tão comuns para nós, mas sem a necessidade de um mouse. Através de um laser e de uma câmera digital localizados ao lado do computador, é possível cobrir uma boa parte da superfície onde você coloca sua mão para movimentar o mouse.

O laser e a câmera possuem radiação infravermelha, o que significa que são capazes de captar calor. Conectados ao computador, enviam a informação de onde está sua mão e os movimentos que ela faz.

Sua mão fica posicionada como se estivesse mesmo operando um mouse. Seus cliques e movimentos do cursor são detectados e você pode utilizar o Mouseless como um acessório normal. Ou seja, clicar no botão direito ou esquerdo e até dar dois cliques para abrir um aplicativo.

Mouseless

Por ora, só as ações mais básicas de um mouse podem ser captadas e interpretadas pelo computador. No entanto, os cientistas já trabalham para ampliar o número de gestos identificáveis.

Em breve, será possível realizar movimentos que apliquem zoom na tela, multitoque, rolar páginas, etc, como em uma tela touchscreen. Qualquer tipo de movimento realizado na superfície captada pela câmera e pelo laser poderá ser adicionado ao Mouseless.

Os cientistas afirmam que o modelo que aparece no vídeo e nas imagens custou apenas U$ 20 para ser construído e, pelo menos nelas, mostra-se muito eficiente. Será que em breve teremos mouses invisíveis em nossos computadores?

Sucesso na pré-venda do iPhone 4

Logo no primeiro dia da pré-venda, o iPhone 4 bateu recordes nunca antes vistos. Para você ter ideia da magnitude do acontecimento, basta saber que o volume inicial de reservas do aparelho foi dez vezes maior que o do iPhone 3GS – comparado com o primeiro dia de pré-venda deste.
Além disso, o número de acessos à loja virtual da Apple superou em três vezes (13 milhões) o número de acessos do recorde anterior. Isso foi tão inesperado que o site caiu diversas vezes e muitos potenciais compradores ficaram sem conseguir encomendar o novo brinquedo.
A empresa de Jobs anunciou que mais de 600 mil aparelhos foram encomendados. Quem conseguiu encomendar antes da queda do sistema, receberá em casa seu iPhone 4 no dia do lançamento oficial, 24 de junho.
iPhone 4
Más notícias para quem não encomendou em tempo: o estoque de aparelhos foi esgotado e o novo lote estará disponível somente por volta do dia 14 de julho – ou seja, com duas semanas de atraso em relação ao prazo anteriormente previsto. Para conseguir efetuar a pré-compra nesse segundo lote, basta acessar a loja online da empresa quando ela for liberada novamente.
Os pedidos antecipados do iPhone 4 foram realizados por consumidores de países como Estados Unidos, Reino Unido, França, Japão e Alemanha. Já no Brasil, a previsão para a disponibilização no mercado é para setembro.
Outra razão para a suspensão temporária da pré-venda, ocorrida por causa do congestionamento da loja virtual da Apple, foi um grande número de erros ocorridos nos pedidos: após enviar suas informações, o resumo da compra mostrava os dados de outra pessoa. Até isso ser revolvido a pré-venda não volta – afinal, na semana passada os emails de 114 mil usuários de iPads foram divulgados na rede, por causa de uma falha de segurança.
Com medo de não conseguir seu iPhone 4 no dia do lançamento – provavelmente por causa dos problemas acima –, o texano Justin Wagoner montou acampamento em frente à Apple Store da Know Street, em Dallas. Sim, ele começou a fila com uma semana inteira de antecedência. Mas, não pense que ele foi desprevenido. Ele levou consigo: saco de dormir, cadeira, comida, bebida e energia para suas bugigangas.
Mais iPhone 4: características físicas e algumas especulações
Rumores de meados de maio foram confirmados. Diferente do iPhone 3GS e iPad, o iPhone 4 conta com nada menos do que o dobro de memória RAM: 512 MB! Tamanho aumento se dá para que o aparelho aguente rodar todas as novidades do iOS 4 em seu display de alta resolução, como o sistema multitarefas e aplicativos pesados como o iMovie – para edição de vídeos em HD.
Quebrou em três quedas
Disponível inicialmente com 16 ou 32 GB, o iPhone 4 poderá possuir um espaço de armazenamento oito vezes maior no próximo ano. Tal aumento será graças à Toshiba: recentemente ela conseguiu produzir um chip com capacidade de 128 GB. Ou seja, basta ter dois deles no aparelho para alcançar 256 GB de espaço!
Entretanto, nem tudo são pomos maduros em relação à nova atração do pomar: há um bicho da maçã pronto para estragar a festa. Técnicos da empresa norte-americana “iFix your i” realizaram um teste de resistência com a tela de um iPhone 4 (sem os componentes internos): deixaram-no cair de um metro de altura, três vezes seguidas.
Nas duas primeiras quedas, nenhum problema. Na terceira, todavia, a tela do aparelho trincou completamente. É preciso ter em mente que os resultados num aparelho completo (com os componentes internos, de fato, dentro dele) provavelmente difeririam deste. No entanto, eles provavelmente seriam mais drásticos – afinal, sem nada dentro o aparelho fica mais leve.
Novo Mac mini
Seguindo a tendência de construção do MacBook Pro, o novo Mac mini recebeu corpo de alumínio monobloco e consume apenas 10 watts quando em repouso – ou seja, “pequeno” e “econômico” são palavras que o descrevem perfeitamente.
O 
Mac mini
Apesar do tamanho diminuto, suas configurações são robustas o suficiente para que qualquer consumidor procurando qualidade, pondere se o compra ou não. Além disso, considerando sua qualidade, o preço praticado está na média de um PC de configurações parecidas. Para mais detalhes sobre este pequeno notável, confira o artigo “O novo Mac Mini chega com tudo!”.
App de iPhone para acessar a Apple Store
No mesmo dia do início da pré-venda do iPhone 4, a AppStore lançou um aplicativo gratuito para os consumidores norte-americanos, o Apple Store. Como o próprio nome sugere, o app é responsável por abrir uma página com os principais destaques de produtos da empresa e possibilitar a encomenda deles. Disponível somente nos Estados Unidos, é possível sonhar que algum dia o aplicativo ganhe uma versão para o pomar tupiniquim.
App Find My iPhone gratuito por dois meses
O serviço de localização Find My iPhone serve para localizar aparelhos perdidos ou roubados e, no segundo caso, apagar remotamente informações pessoais do telefone. Quem possui conta norte-americana no iTunes agora tem a chance de baixar e usar gratuitamente este aplicativo durante dois meses. Porém, precisará pagar a anualidade do MobileMe para continuar a usá-lo.
Find My iPhone
MobileMe Mail disponível para todos os usuários
O email do MobileMe acaba de sair da fase beta de testes e agora está disponível para todos que estiverem dispostos a pagar a taxa anual de 99 dólares do serviço. Seu visual ficou muito mais parecido com o iPad Mail e ganhou algumas melhorias de performance – como: mais segurança, suporte para visualização widescreen e compacta, barra de formatação e compactação de arquivos num só clique.
iTunes Store Brasil ganha seção de podcasts
Aos poucos as possibilidades da iTunes norte-americana migram para a versão brasileira da loja virtual da Apple. Antes inacessível senão por meio da loja internacional, agora a seção de podcasts foi adicionada à iTunes Store Brasil. Em outras palavras, agora o usuário tem a chance de assinar os podcasts transmitidos pela jukebox virtual da empresa de Steve Jobs.
Ainda sobre o iTunes, a empresa lançou, nesta semana, a versão 9.2 do programa. Como principais destaques, ela traz melhorias no desempenho – maior rapidez ao realizar backups, ao carregar bibliotecas de músicas e ao navegar por elas usando todas as artes gráficas disponíveis – e suporte para iOS 4.
http://www.baixaki.com.br/info/4441-por-dentro-da-maca-16-edicao.htm
       

Como seria o tablet ideal ?

Até o mês passado, tablets eram coisa para alguns profissionais que dependiam da comodidade de um computador mais fácil de utilizar em mobilidade do que um notebook.

A Apple - conhecida por inovar em diversos setores - aproveitou o sucesso do iPhone e do iPod Touch e remodelou o segmento, deixando esse tipo de equipamento ao alcance de todos (que podem pagar o custo relativamente alto) com o iPad.

O que muita gente não sabe é que boa parte da responsabilidade do sucesso do iPhone OS se deve a uma das maiores falhas comerciais da A

pple: o Newton.

Apple Newton

O portátil de 1993 trazia uma um hardware poderoso, mas seu alto preço e o mau funcionamento de algumas de suas funções acabaram por enterrá-lo no esquecimento. Ainda assim, várias das soluções encontradas para o Newton foram adaptadas e renovadas no iPhone.

A concorrência

Pouco depois do sumiço do Newton - ainda na década de 1990 - um novo tipo de equipamento começou a tomar conta de um mercado que precisava de agilidade e confiabilidade: os PDAs (Personal Digital Assistants - assistentes pessoais digitais).

Muito mais poderosos que as famosas agendas eletrônicas da época, os PDAs eram uma das principais ferramentas de trabalho de engenheiros, executivos, médicos e profissionais móveis. Aqueles mesmos usuários que com o tempo assimilariam os tablets.

Na palma da mão

PalmPilotTambém conhecidos como handhelds, os PDAs - em muitos lugares - sofreram o mesmo efeito que as lâminas de barbear e esponjas de aço, ficando conhecidos pelo nome de seu principal fabricante: Palm.

Apesar da existência dos PocketPCs - PDAs rodando em Windows Mobile -, os equipamentos da Palm eram objeto de desejo e instrumento essencial para muitos consumidores, principalmente no ambiente corporativo.

Fáceis de usar, versáteis e com uma quantidade imensa de aplicativos disponíveis para sua plataforma - o PalmOS - esses equipamentos foram sinônimo de PDA por um longo tempo.

A queda

O reinado dos PDAs - e principalmente dos Palms - durou por boa parte das décadas de 1990 e 2000. Como todo poder, entretanto, depois da ascensão vem a derrocada.

No caso dos handhelds, os usurpadores são um dos principais objetos de consumo da atualidade -, que ainda utilizam muito do que foi desenvolvido para os PDAs -: os smartphones. Na verdade, os primeiros celulares inteligentes eram praticamente a mesma coisa que um PDA, porém com o acréscimo de um discador e de uma antena para telefonia.

Ex-alternativas ao iPad

Enquanto tudo era rumor, e ninguém sabia direito o que viria de Cupertino, dois gigantes da informática se mostraram interessados no conceito de tablet: Microsoft e HP.

Apple iPad

Em Redmond, a empresa de Bill Gates chegou a anunciar o Courier, um equipamento no mínimo tão inovador quanto o iPad, e a exibir protótipos do aparelho. Com uma série de adaptações de interface para a utilização de duas telas, o projeto da Microsoft acabou sendo abandonado, pois a empresa pretende utilizar partes da tecnologia desenvolvida em outros projetos.

HP  Slate Microsoft Courier

Praticamente ao mesmo tempo, em Palo Alto, a HP se despedia do Slate, apresentado pelo CEO da Microsoft durante a CES 2010. Os motivos dados pela empresa foram o péssimo desempenho do Windows 7 em relação à interface multitoque e o altíssimo consumo de bateria do hardware Intel utilizado no protótipo.

A jogada

Assim como a Apple aprendeu com os erros do Newton, que culminaram com o iPhone e com o iPad, pode-se imaginar que a HP - com o know-how da sua nova aquisição, a Palm - possa então resolver os problemas por trás do Slate, apresentando, quem sabe, um tablet tão, ou mais, interessante que o aparelho de Steve Jobs.

O tablet perfeito

A partir deste momento, saiba que tudo o que está escrito neste artigo é fruto de uma imaginação fértil confrontada com a tarefa de juntar peças de um quebra-cabeça em busca de um ideal. Este produto não existe, e não há nenhum indício de que virá a existir algum dia. Mesmo assim, vale o exercício. Quem sabe não vira inspiração para os fabricantes, não é ?

Sistema operacional

Este é o primeiro ponto em que a Palm pode ajudar a resgatar o tablet da HP. Assim como a Apple optou por utilizar o iPhone OS, o sistema que a empresa californiana criou para o Palm Pre pode facilmente se tornar a plataforma para um tablet de respeito.

Além de bonito e estável, o WebOS oferece multitarefa - uma das principais reclamações que a Apple finalmente resolveu atender sobre o iPhone OS , suporte para HTML 5, JavaScript e CSS, permitindo que programadores acostumados a desenvolver para a web também criem para o sistema.

Montagem do Baixaki do WebOS em um HP Slate

Em uma tela maior - as mesmas 10 polegadas do iPad, por exemplo - o WebOS ofereceria igual facilidade de uso e integração entre os diversos serviços que são a base da sua experiência.

A quick-launch wave, os cartões de aplicação e a maneira como o sistema responde aos toques seriam grandes vantagens para um hipotético tablet utilizando o WebOS.

Até mesmo a capacidade de multitarefas do WebOS leva vantagens sobre a plataforma iPhone usada no iPad, uma vez que independe de uma API que deve ser programa nos aplicativos, como acontece no iPhone OS 4.

Aplicativos e desenvolvimento

Um dos principais motivos da derrota do Pre e do Pixi - os smartphones WebOS da Palm-, foi a falta de aplicativos desenvolvidos para a plataforma. Porém é possível que uma campanha por parte da HP reverta esse cenário, principalmente pela facilidade em se programar para o sistema.

Apesar de não ser compatível, o PalmOS dos PDAs – e dos primeiros smartphones da marca – possui uma gama enorme de aplicativos - gratuitos ou comerciais - disponível, e com o incentivo certo é bastante provável que esses desenvolvedores vistam a camisa e façam as adaptações necessárias para o novo sistema.

Tudo isso pode ser organizado facilmente, seguindo as lições da App Store e do Android Market. Assim, não é difícil imaginar um WebGuide de aplicativos para um tablet rodando o WebOS.

Uma coisa, entretanto, que não deve faltar em qualquer tablet lançado a partir de hoje é o suporte para aplicações Flash . Com toda a briga entre Apple e Adobe sobre essa ausência no iPhone OS, um diferencial desses pode ser decisivo no sucesso do produto.

Hardware

Claro que um sistema operacional forte e o software serão a parte mais visível de um tablet, mas sem o equipamento certo para permitir seu funcionamento - como a HP descobriu com o Slate - não é viável produzir esse tipo de gadget.

Portanto, qualquer tablet que se arrisque a entrar no mercado já tomado pelo iPad deve oferecer o que há de melhor.

Processador SnapdragonComeçando pelo processador, já se espera alto desempenho com baixo consumo, atualmente obtido através do todo poderoso Snapdragon de 1GHz (que provavelmente até algum equipamento ser produzido, já terá sofrido atualizações).

O hardware deve contar com pelo menos 512 MB de RAM, e expansão por cartão SD (sim, o grande, já que a o tablet tem espaço para isso e por ser o formato usado em câmeras fotográficas), e ainda oferecendo 16 GB, ou mesmo 32 GB, de armazenagem interna independente.

Em termos de conectividade, além do Wi-Fi (b/g/n, para aproveitar qualquer tipo de hotspot), espaço para um chip SIM garante a conexão 3G e permite a aquisição do aparelho mais barato através de subsídios com operadoras de celular.

Mesmo que um tablet seja destinado também ao uso profissional, o iPad mostrou que o potencial de entretenimento deste tipo de equipamento é altíssimo. Assim, nada mais justo que uma webcam para videoconferências também ser incluída neste produto. Alto-falantes e conexão HDMI também fazem parte do pacote.

Interface

Fruto da associação das capacidades do hardware com opções do software, a maneira de interagir com um tablet deve ser confortável e intuitiva. A tela multitouch aliada às características do WebOS já garantem esse fator.

Montagem do Baixaki do WebOS em um HP Slate, mostrando os cartões  de aplicativo

O launcher e os cartões de aplicativos, aliados às ferramentas gestuais, garantem a facilidade em executar vários aplicativos simultaneamente sem perder produtividade.

Porém, como a Palm e a HP têm vasta experiência com PDAs, uma das grandes forças destes aparelhos deve ser implantada em um novo tablet nascido da união das duas empresas: o reconhecimento de escrita.

Fator determinante para o fracasso do Newton – cujo sistema pretendia, sem conseguir de fato –, transformar em caracteres a caligrafia de qualquer pessoa, o reconhecimento de escrita foi adaptado a uma realidade um pouco diferente no PocketPC e no Palm.

Desde o primeiro PalmPilot, de 1996, a entrada de texto através de caneta se dava em uma área específica, e cada caractere tinha um código próprio, semelhante ao formato da letra. O sistema Graffiti exigia alguma adaptação, mas não era complicado, e ganhou a confiança de muitos usuários.

Os  caracteres de entrada Graffiti, da Palm

Com o avanço tecnológico a partir do lançamento do PalmPilot, é possível acreditar no reconhecimento de escrita mesmo em caligrafia natural. Essa é uma das principais apostas de um tablet WebOS, permitindo – além do uso de um teclado virtual – a escrita caligráfica, graças a uma stylus adaptada a telas capacitivas.


Fonte : http://www.baixaki.com.br/info/4170-como-seria-o-tablet-ideal-.htm

segunda-feira, 21 de junho de 2010

UbuntuTools 0.2.4.8

UbuntuTools é um verdadeiro pacote de ferramentas que visa tornar algumas tarefas rotineiras ainda mais simples no Ubuntu. Atualizações do sistema e do Grub, limpeza de arquivos inúteis e outras funcionalidades são oferecidas para melhorar o desempenho do computador sem ter que se preocupar com comandos do Terminal.

A interface bem organizada do UbuntuTools facilita muito a sua utilização. Isso porque todas as ferramentas estão organizadas em categorias de acordo com suas respectivas funcionalidades.

As funcionalidades oferecidas

A tela do programa é dividida em duas partes. Na coluna mais à esquerda o usuário encontra as categorias nas quais as ferramentas estão classificadas. Basta um clique sobre elas para que os aplicativos sejam exibido na porção à direita da janela.

Interface  do programa

Confira abaixo as categorias presentes no programa e quais são as ferramentas que cada uma abriga.

One Click

Todas as ferramentas para atualização do sistema, bibliotecas e codecs podem ser encontrados nesta categoria. Além disso, também é possível encontrar uma opção que permite a limpeza completa do computador.

Update

Como o próprio nome sugere, nesta categoria o usuário encontra tudo o que precisa para atualizar não apenas o Kernel do sistema, mas também o gerenciador de boot Grub, reparar pacotes corrompidos e atualizar o relógio do sistema.

Ferramentas para Update

Clean

Na hora de limpar o computador para se livrar de arquivos e pacotes inúteis, é nesta categoria que o usuário vai se concentrar.

Multimedia

Instalar alguns plugins para o Firefox, como Silverlight, Java e Flash, tornou-se bem mais fácil utilizando os aplicativos presentes nesta categoria. Além disso, o usuário também pode baixar todos os codecs necessários para assistir a filmes e arquivos de vídeo no computador.

Utilitys

Nesta categoria é possível encontrar um editor e um aplicativo de backup para o Grub. Além disso, é possível também gerenciar e fazer backup do Burg e das configurações do Terminal através das aplicações oferecidas.

Como instalar

Embora pareça complicada, a instalação do UbuntuTools não tem muito segredo. Depois de baixar o arquivo Installer e savá-lo em uma pasta do seu computador, será preciso abrir uma janela do Terminal a fim de editar as permissões do arquivo. Digite a seguinte sequência de comandos:

$ cd
$chmod +x Installer
$ ./Installer

Comandos no Terminal para instalação

Pronto, feito isso o aplicativo será instalado e você já pode aproveitar todas as facilidades que ele oferece. Aproveite para fazer uma faxina no seu PC e deixá-lo bem mais rápido.


Fonte : http://www.baixaki.com.br/linux/download/ubuntutools.htm

Como ligar o PC na televisão?

Entretenimento do PC direto em sua TV: aprenda a ligar o computador na televisão!
Ligar a televisão em seu computador pode ter uma porção de vantagens. Bem, como nem todos costumam utilizar monitores com tamanhos maiores do que uma televisão, ver o que se passa no computador através da TV é uma excelente ideia.
Que tal jogar o seu game favorito de PC em sua enorme televisão (sim, é possível tirar essa exclusividade dos video games)? Ou então, ver um filme que só está em seu computador de maneira muito mais aconchegante, como em seu sofá?
Ligar o computador na televisão é, na verdade, muito mais simples do que parece. Você só vai precisar mesmo é de alguns cabos e paciência. Ah, e é claro: que o computador tenha saída de vídeo.
Como sei se posso ligar o PC na televisão?
Você precisará conferir se o seu PC é compatível. Se você tem uma placa de vídeo (não a integrada ao chipset da placa-mãe, e sim aquela comprada à parte) provavelmente é possível ligar o PC na televisão. Caso você não tenha placa de vídeo, algumas placas integradas trazem as saídas de vídeo também — basta conferir.
Há cerca de cinco tipos de saídas do computador para vídeo: HDMI, DVI, S-VIDEO, S-VIDEO (com capacidade de Vídeo Componente) e VGA.
Os 
vários tipos de saída de imagem.
Qual cabo para qual televisão?
As televisões mais novas já vêm com entradas em HDMI, Vídeo Componente, VGA,S-VIDEO e a tradicional RCA (também conhecido como entrada AV). Para alguns casos é mais fácil usar uma conexão direta, sem precisar de cabos com adaptadores. Ou seja, um cabo que saia do PC como S-VIDEO e chegue à TV também como S-VIDEO, por exemplo. Entretanto, nem sempre é possível — às vezes porque a televisão não tem a entrada necessária ou porque simplesmente não existe um cabo direto.
Exemplo de conexão VGA.
Nas televisões mais antigas (aquelas com tubo de imagem), é mais difícil que  existam entradas mais novas, como de Vídeo Componente. Entretanto, você encontrará, ao menos, entradas RCA e S-VIDEO.
Ao 
menos você deve encontrar entradas RCA e S-VIDEO
Veja na tabela abaixo uma relação de saídas de vídeo do PC e das respectivas entradas de TV:
Tabela com as entradas e saídas de vídeo.
*O S-VIDEO com suporte para Vídeo Componente tem 7 ou 9 pinos em sua saída. O normal tem somente 4 pinos.

O processo é simples assim: basta conectar uma ponta em seu PC e outra em sua televisão. Lembre-se que a qualidade de imagem corresponderá à qualidade do cabo que você utilizou.
Alguns adaptadores de saídas de vídeo:
Tipos de cabos para conectar

Tudo pronto! É hora de ligar o PC na TV
Se você já conectou os respectivos cabos no PC e na televisão, então agora só falta configurar para que tudo funcione direito. Se a sua televisão for convencional (de tubo de imagem), fica um aviso muito importante: primeiramente, mude a sua resolução de vídeo para 640x480 pixels. Caso contrário, a sua TV pode sofrer danos.

No Windows Vista/7: nestes sistemas há uma grande vantagem. Ao plugar o cabo na televisão e ligar o PC, ele já inicia com um aviso perguntando qual aparência você deseja utilizar (duplicar a Área de Trabalho, mostrar partes diferentes ou mostrar somente na televisão). Basta escolher uma delas e dar Ok.
O 
Windows Vista faz automaticamente.
Caso a janela não apareça, você precisará clicar com o botão direito na Área de Trabalho e escolher a opção Personalizar ou Resolução de Tela (no Windows 7). Depois, clique em Configurações de Vídeo.
Vá 
em Personalizar e Configurações de Vídeo.
Você verá que o Windows lista dois monitores, com os nomes de 1 e 2. Basta clicar em qualquer um deles e então marcar a opção “Estender a Área de Trabalho” e em “Este é o monitor principal”.
Escolha os monitores que farão parte.
No Windows XP: o processo é muito semelhante ao Windows Vista e 7. A única diferença é que, para abrir as configurações de vídeo, basta ir ao Painel de Controle > Vídeo.

Usuários de placas de vídeo da NVIDIA: junto com os drivers da placa é instalada uma aplicação chamada “Painel de controle da NVIDIA”. Você pode acessá-la através da Área de Trabalho clicando com o botão direito. Dentro deste painel, você verá uma opção chamada "Definir vários vídeos" e pode escolher o modo de vídeo nView a ser utilizado.
Usando o nView.
http://www.baixaki.com.br/info/2664-como-ligar-o-pc-na-televisao-.htm

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Seu vizinho grita "gol" antes? Entenda o delay na transmissão

O bom e velho radinho de pilha Foto: Divulgação

Uma das grandes chateações para quem vai assistir aos jogos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2010 na África do Sul é o tal do "delay". É algo completamente estranho para uma Copa do Mundo dita como a Copa da Tecnologia. É um problema antigo e muito me admira que ainda pouco tenha sido feito a respeito. Acredito que seja por que a maioria das pessoas não percebe isso, a não ser numa Copa do Mundo.

O Delay - traduzindo para o português seria "atraso" - é na realidade o tempo que o sinal da transmissão percorre para que os dados subam e desçam do espaço à Terra. No delay analógico o sinal demora cerca de um quarto de segundo para ir até o satélite e outro para voltar até a base, no máximo. Ou seja, se a transmissão for enviada para todo o País, o sinal ainda precisa fazer outra viagem de ida e volta até chegar às telinhas, o que pode acrescentar um pouco mais de atraso.

É preciso deixar claro o que acontece em cada tipo de transmissão. Eu fiz uma rápida medida na minha casa (Resende, RJ), nada absurdamente técnico feito em laboratório de alta precisão, com nanomedidores, mas com um bom cronômetro e um boa dose de experiência de quem já foi, no início da carreira, editor e diretor de imagens. Eu testei alguns sistemas de recepção e cheguei aos seguintes resultados.

O delay (repetindo que a experiência foi realizada em Resende, RJ) pelo rádio não chegou a um segundo a partir da geração. Pela TV analógica no máximo 3 segundos; na TV a Cabo cerca de 5 segundos de atraso; e se assistir via web terá 12 segundos de atraso em relação à TV a Cabo, o que dará no final, um delay de 15 a 17 segundos em relação ao rádio. Isso quer dizer que, se assistir pela web, é bem possível que você veja o gol no mesmo tempo em que esteja passando o replay na TV analógica. Maluco, não?

Na hora do jogo do Brasil contra a Coreia do Norte (República Popular Democrática da Coreia - como pedem que chamemos), pelo Twitter, eu e alguns usuários estávamos medindo esse atraso. Em alguns lugares foi menor e em outros o resultado foi muito próximo do que eu medi aqui em casa. Pois é. Mesmo com toda tecnologia de geração e de captação de imagens (atualmente chegando ao 3D) a transmissão ainda é o maior problema. A tecnologia analógica é a que demora menos tempo para executar todo o processo que é necessário para à transmissão digital, a mesma oferecida pela maioria das operadoras de TV a Cabo.

O caminho é longo. O sinal sai da geração (estádio de futebol, mesa de corte ou suíte de imagens, por exemplo), depois vai ao satélite. Após ser rebatido pelo satélite, o sinal tem que ser codificado, comprimido e transformado em formato digital. Parte desse processo é desnecessário no sistema analógico. Mesmo assim, há espaço suficiente para alocar vídeo e som de boa qualidade, mesmo em transmissão ao vivo. Em contrapartida, para assistir a uma programação em melhor resolução, o usuário tem mesmo que aguardar, em média, cinco segundos a mais para que a transmissão chegue ao seu televisor, seja ele de que formato for.

A promessa das operadoras de TV a Cabo é que isso acabe quando o modelo analógico não for mais maioria. Assim, segundo eles, o delay será reduzido a padrões semelhantes ao do rádio. Esta será a primeira Copa do Mundo com transmissão digital em grande escala. Esse processo começou em 2006. Hoje, cerca de 30% da base de assinantes têm sinal digital. Pelo andar da carruagem o fim do problema ainda demora mais alguns anos ou talvez mais uma Copa do Mundo.

As empresas se justificam dizendo que mesmo com atraso vale a pena acompanhar um jogo de futebol pela tevê com imagens nítidas e boa resolução com o som surround de 5.1 e com toda a sensação de estar em um estádio. Mas eu acredito que não é bem isso que a maioria deseja, pois eu mesmo não gostaria de ver uma imagem linda, um som maravilhoso e ser interrompido no meu deleite audiovisual pelos gritos esbaforidos do meu vizinho comemorando um gol que eu ainda não vi. Ou seja - estou pagando para assistir a um videotape de alta qualidade onde, mesmo sendo ao vivo, o que não importa é a instantaneidade da informação. Questão de gosto.

Este delay não é apenas privilégio de eventos como a Copa do Mundo, mas em treinos de corridas de Formula 1 e Fórmula Indy, por exemplo, o problema é ainda mais grave. A pessoa que está em casa assistindo às 500 Milhas de Indianápolis não vê nem o treino e nem a corrida ao vivo, pois o 'delay' é de oito segundos. Oito segundos é aproximadamente 1/5 do tempo que viraram os mais rápidos pilotos do Carb Day durante o treino final que antecedeu a corrida deste ano.

A Sky explicou alguns pontos sobre o problema. Segundo eles quanto maior a qualidade da imagem maior será o delay, pois "trata-se de uma característica de qualquer sistema de TV digital". É estranho, mas o delay é ocasionado por uma 'eficiência...' e isto é o que você perde por ter que comprimir um sinal com maior qualidade. Mas ainda tem outra: uma das maiores causas de delay é a entrega do sinal, desde a programadora, até o centro de transmissão da SKY.

O cálculo da SKY é um pouco diferente do que a gente consegue perceber na vida real. Segundo eles afirmam, um processamento MPEG2 provoca de 2 até 5 segundos de delay, o caminho do centro de transmissão até o satélite e deste até o assinante provoca mais 250ms de delay (1/4 de segundo). Essa é a parte que eu não concordo: "Se for feita uma comparação entre o delay de uma TV por assinatura via satélite e uma por cabo, considerando que o canal chegue ao centro de transmissão com o mesmo delay e considerando a mesma eficiência de processamento para compressão, o delay da operação via satélite seria apenas 250ms maior que o do cabo", finalizam. Pois é, e considerando que meu rádio e minha TV analógica não estão "malucos" eu não posso concordar com isso e nem com essa conta.

Minha sugestão: compre um radinho e faça este teste em casa. Se o seu vizinho estiver assistindo o jogo pela TV analógica, você, com a sua arma secreta (o rádio) vai gritar gol antes dele. Assim, não fica tão feio você ter gasto uma grana alta comprando uma TV Digital e uma assinatura de TV a Cabo. Lembre-se, para que isso acabe ainda será necessário que a quantidade de TVs analógicas seja inferior à de TVs de formato digital. Como vai demorar ainda alguns anos, então, quando for assistir aos jogos, leve seu radinho de pilha.