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sábado, 27 de março de 2010

Consórcio português quer criar os primeiros robôs vigilantes «inteligentes»

Um consórcio português pioneiro em todo o mundo pretende construir os primeiros robôs vigilantes “inteligentes”. O objectivo é que estes robôs sejam extensões dos operadores humanos no terreno, com capacidade para fazer rondas, reconhecer e seguir intrusos, bem como trabalhar em equipa com outros robôs ou mesmo com humanos, o que não acontece com as actuais soluções segurança.

O projecto denominado ROBVIGIL pretende assim reduzir os riscos humanos associados às tarefas de vigilância, graças a potencialidades específicas dos futuros robôs, tais como aproximar-se e cercar pessoas ou atravessar locais perigosos.

Dotados de uma capacidade de visão de 360 graus, estes robôs vigilantes deverão também conseguir detectar gases, incêndios, fumo, água no chão e comunicar através de tele e videoconferência, quer com outros robôs, quer com humanos. Esta capacidade de trabalho em equipa e visão omnidireccional são alguns dos principais elementos diferenciadores do projecto ROBVIGIL, dado que os futuros robôs vigilantes estarão preparados para cooperar entre si e com pessoas para a prossecução de um objectivo.

Pretende-se que estes robôs “inteligentes” simplifiquem as tarefas humanas, uma vez que podem ser teleguiados em tempo real através de controlo remoto, inaugurando um novo paradigma de cooperação homem/máquina.

Na base deste projecto estão tecnologias já testadas anteriormente com sucesso em projectos da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto (INESC Porto) e que podem agora ser devidamente exploradas no mercado com os recentes avanços e a aposta nas Redes de Nova Geração (RNG).


Estas redes (fibra óptica, wireless, exemplos de tecnologias que suportam as RNG) permitem a transmissão de grandes quantidades de informação em tempo real. Neste projecto em concreto, graças às potencialidades de vídeo, tele/videoconferência e controlo remoto em tempo real abertas pelas RNG, passa a ser possível transformar robôs em extensões do segurança humano no terreno.

Esta é uma iniciativa QREN, co-financiada pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, através do Programa Operacional, cuja duração está prevista para dois anos, sendo que as primeiras unidades experimentais devem chegar ao mercado já em 2012.

O projecto, orçamentado em 1,2 milhões de euros arrancou em Fevereiro e é composto inteiramente por empresas portuguesas, embora seja dirigido ao mercado internacional. Integram este consórcio o INESC, a Clever House – Sistemas Inteligentes, Lda., distribuidores em Portugal dos líderes mundiais em robótica civil e de segurança, a Strong Segurança, S.A., Empresa de Segurança e Desenvolvimento de Soluções de Electrónica para Segurança, e a Sinepower Consultoria, Projectos de Engenharia Electrónica, Lda, Power, empresa de electrónica.

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